terça-feira, 24 de maio de 2011

Exercícios físicos na terceira idade

Fonte: Minha Vida (www.minhavida.com.br)


Foto: Getty Images

A diminuição da taxa de natalidade e o avanço nos serviços de saúde têm levado ao aumento da população idosa no Brasil e, com isso, novas preocupações e questionamentos tem sido feitos acerca das possibilidades para o envelhecimento saudável. É indiscutível que adquirir hábitos salutares, como uma dieta adequada e a prática de exercícios físicos, traz inúmeros benefícios.

Mas, todos os idosos podem realizá-los? E quais são os exercícios mais indicados?

A resposta para essas questões é positiva, ou seja, todos os indivíduos com idade avançada devem praticar a modalidade de exercício físico que melhor se adapte a sua condição física e a sua preferência pessoal.

Vale ressaltar que dentre as vantagens obtidas estão às melhoras da força muscular, do equilíbrio, da flexibilidade, da resistência aeróbica e da composição corpórea, que interferirão positivamente na realização das atividades diárias do idoso. Além disso, o exercício físico é um grande instrumento que pode ser utilizado na manutenção e na melhora da memória, já que pela repetição e dificuldade na realização dos movimentos exigidos, trabalha-se a concentração, a atenção, o raciocínio e o aprendizado motor.

Tem-se observado que os idosos ativos melhoram a sua capacidade cognitiva, porém são poucos os profissionais da saúde que utilizam o exercício físico como um mecanismo de melhoria na memória do idoso. Cabe lembrar que pela prática regular e sistemática do exercício físico, o organismo libera maior concentração de hormônios da hipófise anterior (beta-adrenérgicos), que proporcionam a sensação de prazer e de bem-estar, diminuindo e prevenindo condições depressivas.

Outro aspecto relevante é que, com o envelhecimento, é muito comum que a rede social diminua devido à aposentadoria, ao isolamento social e à perda de amigos e de familiares. Essa condição atualmente é vista como um fator agravante das condições de saúde, pois aumenta o sedentarismo e facilita as doenças emocionais, como a depressão. Participar de grupos de atividade física contribui para o aumento da rede social e do autocuidado, o que permite ao idoso uma nova visão do processo do envelhecimento. A relação entre a imunologia e o exercício físico também é importante.

Com o passar do tempo o sistema imunológico declina, facilitando o surgimento de algumas infecções e da presença do estado pré-inflamatório , devido ao aumento da proteína C reativa e da interleucina.

Idosos praticantes de exercícios físicos apresentam menor incidência de infecções respiratórias e urinárias e, ainda, apresentam uma recuperação mais rápida quando acometidos por alguma afecção.

Além de todos esses benefícios ocorre um efeito interessante na economia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para cada dólar empregado em programas de atividades físicas para idosos, há uma economia de 4,5 dólares em serviços de saúde. Com tudo isso, cabe aos profissionais da área incrementar os núcleos de prática de exercício físico para os idosos e divulgar todos os benefícios relacionados a essa atividade. Dessa forma, a população idosa será mais ativa e saudável.

Com mais de 20 milhões de idosos, Brasil tem apenas 218 asilos públicos

Fonte: R7 (www.r7.com.br)

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta terça-feira revelou que o número de instituições públicas que abrigam os idosos não acompanha o crescimento da terceira idade, que já chega a mais de 20 milhões de pessoas, segundo o Censo de 2010. No Brasil, funcionam 3,5 mil asilos (públicos e privados). No entanto, a pesquisa mostrou que o governo, nas esferas municipal, estadual e municipal, tem apenas 218 asilos em todo o país.

O governo federal tem apenas uma instituição para os idosos, o Abrigo Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, que atende 298 pessoas. O estudo apontou que mais da metade das instituições brasileiras, 65,2%, são filantrópicas. E a contribuição do setor público representa apenas 22% das receitas desses lugares.

A pesquisa concluiu que os asilos brasileiros são mantidos pelos recursos dos idosos ou de familiares, mesmo as filantrópicas que recebem financiamento público. O Estatuto do Idoso estabelece que as instituições podem contar com até 70% do valor do benefício da aposentadoria.

Cerca de 83 mil idosos vivem em asilos no Brasil, informou o estudo, que também apontou que as mulheres são maioria nessas instituições. Mas, de acordo com Ana Amélia Camarano, responsável pela pesquisa do Ipea, esse número ainda é muito pequeno se for considerar o número total de idosos no país.

Responsabilidade do Estado

Para ela, muitos idosos precisam de cuidados fora do ambiente familiar, mas a oferta de instituições que oferecem esse tipo de serviço ainda é muito pequena no país. Segundo Ana Amélia, a ausência de uma política estruturada de cuidados formais do idoso, faz com que a família seja a única responsável, sem nenhum apoio do Estado ou da iniciativa privada.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Campanha Nacional de Vacinação 2011 é estendida até o dia 27 de maio

Por Jaade Andrade


Foto: Getty Images

A meta do Ministério da Saúde para 2011 é imunizar 70% dos mais de 11 milhões de idosos acima dos 60 anos de idade. Por isso, a Campanha Nacional de Vacinação foi prorrogada até o dia 27 de maio.

A vacina contra a gripe protege dos três vírus mais comuns. Ela é feita a partit de partículas virais mortas, por isso não há riscos de contaminação pela gripe. Cerca de 1% dos vacinados pode sofrer de mal-estar, dores musculares, dores de cabeça e febre baixa. Estes sintomas podem duram até dois dias, mas desaparecem com o uso de medicamentos comuns.

Não deve se vacinar quem apresenta reação anafilática, urticária ou dificuldades de respiração.

As outras vacinas da campanha são apenas para os idosos que ainda não visitaram o posto de saúde. A vacina dupla, contra tétano e difteria, deve ser tomada em três doses com intervalos de dois meses. Quem tomou uma dose não recomeça, mas toma mais duas; se tomou duas, toma mais uma. Depois disso, a vacina deve ser tomada de dez em dez anos.

A vacina contra o pneumococo precisa ser tomada duas vezes na vida, com intervalos de cinco anos entre as doses. É indicada somente aos idosos que sofrem de doenças crônicas ou vivem em casas de repouso e asilos.